segunda-feira, 14 de junho de 2010

Conversas que filhos não podem escutar

Nunca fui boa na escolha de meus namorados. Minhas relações amorosas quase sempre foram problemáticas, por falta de afinidades ou até pela minha incapacidade de adaptação ao jeito padrão masculino de ser. Não estou reclamando: as coisas são como são e eu pude fazer minhas escolhas, tanto as boas quanto as más.



Porém, em compensação, sei escolher bem as minhas amigas. Além de saber que posso contar com elas em qualquer situação, elas me divertem. Quando começamos a conversar e por algum motivo falamos sobre algum período ou alguma época de nossas vidas sai cada história...Algumas cabeludas....Nosso slogan deveria ser "nem doidas nem santas, um pouquinho de cada uma".


Histórias que ainda nos surpreendem e que só se conta a amigas íntimas. Primeiro, porque dá vergonha contar para qualquer um; segundo, porque são histórias que mostram nossas fragilidades, erros, desacertos, e carências; terceiro porque fala de muitas coisas que fizemos e que gostaríamos que nossos filhos não fizessem.


Por outro lado, nessas rememorações sempre se dá muita gargalhada :”esta eu não conhecia”; “você é mais doida do que pensei”; “pelo amor de Deus, deleta da memória” e por aí vai.


Uma história impagável é a de uma amiga que namorou um doutor estrangeiro cheio de títulos e PHDs. Mas, além de impagável, a história que quase nos mata de rir é também para o nosso próprio bem ( afinal, dize-me com quem andas e te direi quem és) impublicável.


A propósito, sobre as   'garotas' da foto:  eu sou a  de maiô de florzinha.

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