Me emociona o mar
e o gosto do seu sal
na minha língua.
A boca de dragão
que cresce sem cultivo,
o Hino Nacional.
O olhar de tristeza
de quem quer
que seja,
o riso desdentado,
da criança,
o andar arrastado
dos mais velhos.
Como uma gata na
coleira, eu me encolho
aberta às sensações
alheias,
presa, de forma
irremediável,
a outros destinos
que também são meus
tal e qual o elo de
uma corrente
enferrujada
que range
o tempo todo.
Um comentário:
não sabia que escrevia poemas , lindo!
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